As “Macacas” da Rádio Nacional e o Rádio como um tôdo
Macaco na língua portuguesa, pode significar pré-conceito com relação as etnias da população brasileira, devido à nossa colonização escravocrata- primeiro, foram com os negros trazidos da África para trabalharem na cana-de-açucar entre os séculos 16 e início do século 20. Já na virada do Século 20, pela Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel,vieram para o Brasil, os imigrantes como japoneses e italianos para trabalharem nas lavouras de café no Vale do Paraíba.
No início dos anos 1920, os meios de comunicação de massa, primeiro nos Estados Unidos, com a primeira empresa radiofônica, a KDKA, utilizava equipamentos fabricados pela Westinghouse. O rádio não demorou a vir e rapidamente tornou o principal meio-de-comunicação das donas-de-casa e pessoas menos favorecidas monetariamente e sem instrução.
As empresas radiofônicas brasileiras surgiram como rádios-sociedades, criadas por Roquette Pinto e Henrique Morize, cujas finalidades eram estritamente culturais e educativas. Ainda estávamos na Era Amadora.
Já na década de 1930, o presidente da República, Getúlio Vargas, quis criar uma emissora do governo, cujos fins eram na educação popular, em sua maioria, com baixa instrução escolar, e “por atrás dos bastidores”, fazer do rádio, o seu palanque. Assim nascia a querida e cultuada Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nos 1130 AM, a antiga capital do Brasil até abril de 1960.
Para os mais novos, a Rádio Nacional é a sombra do que era na chamada Era de Ouro, nos anos de 1940 e início dos anos 1960, até o começo da Ditadura Militar em 1964, com a instituição do Ato Institucional número cinco- o AI 5. Voltando a Época de Ouro, a Rádio Nacional povoou histórias para a população, ao criar mitos como Cauby Peixoto, Emilinha Borba, Adelaide Chiozzo, Deise Lúcide, as irmãs Baptista compostas por Dircinha e Linda; Almirante, Marlene, César de Alencar, Nair Bello, Ivon Cury, Gerdal dos Santos e muitos outros que construíram os seus nomes e suas artes sinceras, graças ao nome RÁDIO NACIONAL.
Macacas, o título da coluna, nada mais é do que o nome para fans histéricas que enchiam o palco da emissora na Praça Mauá no 7, gritando o nome de seus ídolos no programa do César de Alencar. As “macacas” mais inflamadas eram as fans de Emilinha Borba e Marlene.
O tempo passou e não existem “macacas” como antigamente, à Época de Ouro da Rádio Nacional, diria a minha avó- mas, se existe uma pessoa que larga a televisão para ouvir “a latinha”, esta pessoa sou eu. Não tenho e nem quero ser pretenciosa por querer saber tudo sobre rádio, mas esse veículo de comunicação me fascina de tal forma, que só sobre rádio e a Rádio Nacional, até agora, adquiri sete livros. Portanto, me apelidei carinhosamente por “macaca”.
No início dos anos 1920, os meios de comunicação de massa, primeiro nos Estados Unidos, com a primeira empresa radiofônica, a KDKA, utilizava equipamentos fabricados pela Westinghouse. O rádio não demorou a vir e rapidamente tornou o principal meio-de-comunicação das donas-de-casa e pessoas menos favorecidas monetariamente e sem instrução.
As empresas radiofônicas brasileiras surgiram como rádios-sociedades, criadas por Roquette Pinto e Henrique Morize, cujas finalidades eram estritamente culturais e educativas. Ainda estávamos na Era Amadora.
Já na década de 1930, o presidente da República, Getúlio Vargas, quis criar uma emissora do governo, cujos fins eram na educação popular, em sua maioria, com baixa instrução escolar, e “por atrás dos bastidores”, fazer do rádio, o seu palanque. Assim nascia a querida e cultuada Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nos 1130 AM, a antiga capital do Brasil até abril de 1960.
Para os mais novos, a Rádio Nacional é a sombra do que era na chamada Era de Ouro, nos anos de 1940 e início dos anos 1960, até o começo da Ditadura Militar em 1964, com a instituição do Ato Institucional número cinco- o AI 5. Voltando a Época de Ouro, a Rádio Nacional povoou histórias para a população, ao criar mitos como Cauby Peixoto, Emilinha Borba, Adelaide Chiozzo, Deise Lúcide, as irmãs Baptista compostas por Dircinha e Linda; Almirante, Marlene, César de Alencar, Nair Bello, Ivon Cury, Gerdal dos Santos e muitos outros que construíram os seus nomes e suas artes sinceras, graças ao nome RÁDIO NACIONAL.
Macacas, o título da coluna, nada mais é do que o nome para fans histéricas que enchiam o palco da emissora na Praça Mauá no 7, gritando o nome de seus ídolos no programa do César de Alencar. As “macacas” mais inflamadas eram as fans de Emilinha Borba e Marlene.
O tempo passou e não existem “macacas” como antigamente, à Época de Ouro da Rádio Nacional, diria a minha avó- mas, se existe uma pessoa que larga a televisão para ouvir “a latinha”, esta pessoa sou eu. Não tenho e nem quero ser pretenciosa por querer saber tudo sobre rádio, mas esse veículo de comunicação me fascina de tal forma, que só sobre rádio e a Rádio Nacional, até agora, adquiri sete livros. Portanto, me apelidei carinhosamente por “macaca”.
Obrigada,
Isabela Guedes
Isabela Guedes
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