ACERJ repudia o tratamento dado aos radialistas
A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado do Rio de Janeiro(ACERJ), enviou através de seu web-site , uma carta-repúdio ao tratamento de outros companehiros de jornada, ou seja, os jornalistas, com relação aos queridos radialistas. Segue a carta enviada pelo presidente da entidade, o radialista da rádio Globo(1220 am) Eraldo Leite.
Obrigada pela atenção,
Isabela Guedes.
blogdoradiocarioca@yahoo.com.br
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Isabela Guedes.
blogdoradiocarioca@yahoo.com.br
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Em 16/02/2009, |
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Srs Presidentes de clubes. Por entender que respeito pessoal e profissional são vias de mão dupla, ou seja, que o respeito é de interesse recíproco, a Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro vem solicitar a Vossas Senhorias que intensifiquem os esforços no sentido de proporcionar também aos cronistas esportivos o respeito necessário ao exercício de sua profissão. Já lamentamos muito que as liberdades estejam gradativamente sendo cerceadas em nome das “modernidades jornalísticas”. A limitação espacial imposta a jornalistas e radialistas, a quantidade insuficiente de entrevistados disponibilizados no dia-a-dia, as entrevistas coletivas nivelando cada vez mais por baixo o conteúdo dos noticiários e as faltas de condições dignas de trabalho nos clubes, como local protegido contra chuva e sol, segurança em relação a contato com torcedores e a falta de privacidade para entrevistas especiais, são igualmente motivos de descontentamento. Não podemos, em hipótese alguma, admitir que além de todo o exposto, a truculência de atletas, dirigentes e seguranças virem também rotina, contaminando as relações de comunicação entre o torcedor e a sua maior paixão. Episódios como o ocorrido no Maracanã, quando o atleta Viola, do Resende, destratou e ameaçou de agressão funcionários da ACERJ, tentando colocar sua família na área destinada à imprensa são intoleráveis. Não podemos admitir que incidentes como em que o atleta do Botafogo, Fahel, concedia entrevista normalmente em Friburgo, sendo arrastado pela truculência de um segurança do clube para dentro do vestiário, ameaçando a integridade dos repórteres presentes, se repitam. Não podemos acatar o autoritarismo e o desrespeito como tônica no relacionamento com a imprensa, sob o risco de desgastar ainda mais esse relacionamento, dando margem a um clima de enfrentamento. A ACERJ, que vem lutando incansavelmente pela organização e pelo resgate da dignidade da classe, repudia qualquer tipo de desrespeito pessoal ou profissional contra jornalistas e radialistas, sob qualquer pretexto. Por tudo isso, entendemos que Vossas Senhorias sejam o canal competente para a tomada de urgentes providências que recuperem e garantam um mínimo de urbanidade nas nossas relações. Eraldo Leite – Presidente. |
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