O Rádio Esportivo... O ecoar sem fronteiras ao longo dos tempos

O rádio não têm fronteiras: ondas curtas(oc), ondas médias(om), satélites e internet. Isto é fato. Com o surgimento, desenvolvimento e aprimoramento da mídia ao longo de mais de 80 anos, é certo de que "meio e fim", ou seja, a parceria e amizade entre aparelho(locutores) e ouvinte. Há de ser ressaltado, de que um segmento dentro da mídia rádio não pode dividido: o jornalismo esportivo.



O rádio esportivo por si só foi, é e sempre será muito marcante, participativo e opinativo- gerando muitas polêmicas, através dos comentaristas e locutores "balizados" como: José Carlos Araújo, Welligton Campos, Washigton Rodrigues, Cláudio Afonso,Chico Aiello,Luiz Penido, Carlos Borges, Mário Silva, Tárcio Santos e Waldir Luiz, nas emissoras radiofônicas que exercem.

As transmissões esportivas radiofônicas, desde os primórdios, tiveram "posturas positivas" por apresentarem um jornalismo de forma "substantiva", ou seja, uma recriação do foco/fato para o receptor(ouvinte) com toda as emocionalidade e teatralização que sons e palavras podem alcançar. A criação de "imagens mentais" é deveras poderosa a ponto de ser muito mais marcante ouvir uma "peleja" no "Maraca" ou no "Engenhão" pelo rádio. Os "geraldinos e arquibaldos"(salve, Washigton Rodrigues), levam os radinhos de pilha e põem nas estações preferidas ao acompanharem "in loco" uma partida de grande emoção(hoje em extinsão no futebol carioca, graças aos "botinudos" jogadores e às respectivas "aves de rapina"(empre$ário$). Uma outra argumentação para que o torcedor acompanhe o futebol pelo rádio, deve-se a presença do "trepidante" ou "repórter de campo", que acompanha toda a movimentação de jogadores, técnicos, torcida e o que acontece ao redor de um estádio. Graças ao "repórter de campo", o ouvinte é a meta das muitas emissoras radiofônicas, mesmo com a Rede Globo sugando o sangue e suor destes profissionais, proibindo assim, um trabalho decente e de apuração diferenciada(o famoso "furo" de reportagem). É uma outra faceta dentro do rádio-jornalismo esportivo cada vez mais rara e pasteurizada, graças à "ditabranda" imposta pela "poderosa" e rechaçada pelas Federações e órgãos competentes. Para mim, o único poder que ela tem sobre o telespectador, é o dinheiro. A emissora, ou seja, a Rede Globo, só tem de "importante" é a imagem, pois os locutores da emissora do Jardim Botânico, são muito ruins. Muitos que acompanham o futebol, baixam o som dos televisores para escutar o som do rádio, na sua maioria em amplitude modular("AM").

Através do futebol, a integração/ interação emissora e ouvinte, perceberam às suas função e importância para a história das mídia e segmento denominadas:

R-Á-D-I-O E-S-P-O-R-T-I-V-O.

Um abraço,

Isabela Guedes.
blogdoradiocarioca@yahoo.com.br

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