Adeus ano velho 2008 // Feliz Ano Novo 2009- Rádio Nacional(1130 AM)

Boa tarde amigos...

Estou na contagem regressiva para mais um término de ano, o de 2008, e a iniciativa das excelentes notícias que virão para o ano de 2009. Estou na expectativa, mas com "um pé atrás" danado para ouvir de fato, o "piripiri" do "tempo e o placar" da Rádio Nacional, que me ecoam até hoje nos meus ouvidos, quando fecho os olhos.

O ano de 2009, será um ano sabático para mim? Não. Eu não acredito em pré-destinações, mas sim em TRABALHO.

Com relação ao futebol, 2 coisas que, caso elas se concretizem de fato, desejo e enfatizo que o ano de 2008 acabe à jato. Espero que os objetivos que porei aqui, um mencionado, estejam concretizados para o novo ano.

1- O "meu" Bangu subir para a primeira divisão do estadual em 2009, após o fatídico rebaixamento no ano de seu centenário em 2004;

2- A volta das transmissões esportivas da QUERIDA Rádio Nacional 1130 AM. Desde que a gestão anterior à Empresa Brasileira de Comunicação- EBC, a Radiobrás, acabou BURRAMENTE com o futebol em 2006, as narrações futebolísticas, tão peculiares à Nacional, o futebol aqui no Rio de Janeiro nunca mais foi o mesmo...

Ao "abrir" a internet hoje, tive uma grata surpresa ao ler uma matéria do meu caro amigo, Alexandre Romero, do Site Brasil Rádio News , com o GRANDE RADIALISTA Cristiano Menezes, atual gerente regional da Rádio Nacional garantindo: FUTEBOL VOLTARÁ AO DIAL 1130 AM em 2009.

Leia na íntegra a super matéria, pois como todo mundo saudosista igual a mim sabe: "FUTEBOL É NACIONAL/ FUTEBOL É NACIONAL".

Obrigada pela leitura,
Isabela Guedes.
blogdoradiocarioca@yahoo.com.br
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Exclusivo: Gerente regional da Rádio Nacional confirma "mudanças" na emissora carioca- Retirado do Site Brasil Rádio News:

Rio de Janeiro RJ – O site Brasil Rádio News recebe diariamente e-mails com diversas solicitações sobre informações do atual momento da Rádio Nacional AM 1.130KHz. São perguntas freqüentes sobre a programação, jornalismo, som e principalmente o departamento de esportes que fez história no futebol do Brasil.

Em entrevista á Alexandre Romero do site Brasil Rádio News, Cristiano de Menezes, gerente regional da Rádio Nacional fala um pouco da nova fase da emissora no seu mês de aniversário, reformulação da programação, jornalismo, parte técnica e da volta das transmissões esportivas.

Acompanhe o bate-papo:

BRN – Fundada em 1936 a Rádio Nacional do Rio de Janeiro comemorou 72 anos de atividades no último dia 12 de setembro. Comente um pouquinho sobre o mês de aniversário da emissora.


Cristiano de Menezes - Como já é tradição, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro comemora o seu aniversário com uma semana inteira de programação especial. Neste ano, o regional da Escola Portátil de Choro abriu essa programação com um repertório exclusivo de Radamés Gnattali, que foi o grande maestro da emissora e que dá nome ao nosso auditório. O programa infantil Rádio Maluca, que lota a platéia de crianças e suas famílias, participou dos festejos com o tema "Aniversário da Vovó Nacional", e contou com a participação dos grupos Carroça de Mamulengos, Be Bossa Kids e Daniele Ramalho. O programa "Onde canta o Sabiá", apresentado por Gerdal dos Santos, um dos mais antigos funcionários, contou com protagonistas da história da rádio como Carmélia Alves, a quem Luis Gonzaga deu o título de "Rainha do Baião"; Adelaide Chiozzo, Ademilde Fonseca entre outras dezenas de artistas. Geraldo do Norte, esse poeta do cordel, trouxe João Araújo e Banda Viola Urbana, Chico Salles e o grande Luis Vieira. Rubem Confete, e a cantora Dorina, essa legítima expressão do samba suburbano carioca, trouxeram Diogo Nogueira. Marcelo Guima trouxe Zé Calixto e Osmar Frazão, a Orquestra Bianchini. Cirilo Reis, Astrid Nick e Deise Lúcidi também apresentaram convidados especiais. Todos esses programas contaram com a participação de numeroso e entusiasmado público. Por trás disso tudo, a equipe de produtores, operadores de áudio, técnicos de manutenção e pessoal de apoio, garantiram o bom andamento dos trabalhos.


BRN - E o seu objetivo na sociedade?


Cristiano de Menezes - Quanto ao objetivo da emissora na sociedade, acho que deveria ser colocada no plural. Temos objetivos e entre eles, o primeiro, é retomar o processo de revitalização da emissora, a luta contra a sua deterioração técnica e física, a recomposição de seu quadro de funcionários, hoje com carências em diversas áreas e resgatar a programação plural com que a emissora se consolidou na história das comunicações do país e na memória afetiva da população brasileira. Ou seja, uma programação que além da informação, conte com música, esporte, humor, dramaturgia. Todos esses elementos são importantes, no conjunto da grade. A hegemonia de qualquer um deles seria um lamentável equívoco. Rádio é som, pulsação, harmonia. Uma grade de programação deve ser montada como uma partitura de pulsações. Um programa colocado num momento inadequado compromete a harmonia dessa partitura. Evidente que como emissora pública, temos compromisso com a cidadania, o acesso à informação, a ética e temos também o compromisso com a alegria, a expressão cultural e artística de nossa gente. Temos o compromisso de devolver ao rádio, a condição de espaço de criação. E temos o compromisso de, mantendo a identidade da emissora, promover sua integração ao conjunto das oito emissoras que compõem a Superintendência de Rádio da EBC. E mais do que isso, à rede de Rádios Públicas que integram a ARPUB - Associação de Rádios Públicas do Brasil. E isso pressupõe a interação de conteúdos, a utilização de novas tecnologias e por aí vai...

BRN – E os novos planos de trabalho da Rádio Nacional?


Cristiano de Menezes - O plano de trabalho é fruto de uma discussão intensa e abrangente que teve início com um seminário de planejamento estratégico como o que fizemos, reunindo as equipes das emissoras do Rio, Brasília e Amazônia. Sob a liderança de nosso Superintendente, Orlando Guilhon, discutimos o perfil das emissoras, o contexto em que cada uma se insere e a construção da interação entre todas.


BRN – Quais os projetos e novidades sobre a nova fase da Rádio Nacional?


Cristiano de Menezes - Estamos em pleno processo de definição da nova grade. Posso adiantar que a emissora vai se recuperar e retomar o processo que tirou a rádio do 13º lugar de audiência que estava em 2003 e a levou ao 5º lugar, com horários em 4º, como aconteceu em 2005. Hoje, ocupamos um lamentável e inaceitável 19º lugar de audiência... Aproveito para dizer que uma emissora pública tem que se preocupar com audiência sim. Não a audiência a qualquer preço. Temos critérios e compromissos, mas temos também a consciência de que o dinheiro público que aqui é empregado, deve ser gerido com competência e bons resultados. Faço rádio há 31 anos e posso lhe dizer que a audiência é fundamental. Vá perguntar se um ator se conforma com o teatro vazio, o pintor com a galeria às moscas, o cineasta com as salas desertas, o jornalista ou o escritor com os jornais e livros encalhados. Trabalhamos com comunicação, buscamos o público, a interação, o contato, e a resposta é fundamental. Desculpe se digo o óbvio, mas por incrível que pareça, temos que repetir isso.


"Rádio é som, pulsação, harmonia. Uma grade de programação deve ser montada como uma partitura de pulsações. Um programa colocado num momento inadequado compromete a harmonia dessa partitura. "

“Cristiano de Menezes”




BRN - Como está o processo de revitalização e perspectivas?

Cristiano de Menezes - Como disse, precisa ser retomado e está sendo. A compra de um novo transmissor já foi aprovada pela direção da EBC. E isso, não só para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, mas também para a Rádio MEC AM, além de um novo transmissor de 35kws para a MEC FM. E mais. Também as emissoras de Brasília e da Amazônia, como a Rádio de Tabatinga, no Alto Solimões, serão contempladas com novos equipamentos. Ou seja, as perspectivas são promissoras. Mas além da área técnica, estamos perseverantes na conquista de avanços e integração do conjunto de áreas que dão suporte às nossas atividades.


"Uma emissora pública tem que se preocupar com audiência sim. Não a audiência a qualquer preço. Temos critérios e compromissos, mas temos também a consciência de que o dinheiro público que aqui é empregado, deve ser gerido com competência e bons resultados. Faço rádio há 31 anos e posso lhe dizer que a audiência é fundamental. "

“Cristiano de Menezes”




BRN - Por se tratar de uma estatal como ficam os projetos na área de programação e jornalismo?

Cristiano de Menezes - Para uma emissora de rádio, estatal, ou não, não deve haver essa separação de programação e jornalismo, como a pergunta insinua, ou pressupõe. Uma emissora tem a sua grade de programação e o jornalismo é um elemento da programação. Não é algo à parte. Hoje, na EBC, a Direção de Jornalismo é responsável pela produção dos noticiários. A informação processada, ou seja, entrevistas que são feitas ao longo dos programas, rádiodocumentários e cobertura local (cidade), é atribuição nossa, da Superintendência de Rádio. E no cotidiano, o que se verifica, é a construção da integração entre essas áreas. O chefe da sucursal da agência Brasil, no Rio de Janeiro, Riomar Trindade, é um profissional experiente, uma pessoa sensível, de fino trato, o que contribui para essa harmonização entre a produção dos noticiários, com o restante da programação que coordenamos. Afinal de contas, convivemos todos no mesmo "Edifício A Noite", o primeiro arranha-céu da América Latina, esse prédio histórico onde a Rádio Nacional do Rio de Janeiro está situada, desde sua fundação, em 1936. Somos todos Rádio Nacional e todos, EBC. Temos um cotidiano comum. Somos todos companheiros de trabalho, convivemos todos no mesmo ambiente, mesmos corredores, salas, estúdios e temos todos a alegria do efervescente auditório da Rádio Nacional. Compartilhamos todos do compromisso com o público, com a conquista da audiência, com a grande responsabilidade de honrar a história da emissora e inscrevê-la na contemporaneidade.


BRN – Qual a potência e a estréia do novo transmissor?


Cristiano de Menezes - O novo transmissor será de 100kws, em estado sólido e apto a receber a tecnologia digital. O processo de compra está em curso e a perspectiva é que seja instalado em janeiro de 2009.



BRN – O nosso site recebe muitos pedidos de informação sobre a volta da equipe de esportes. Já está definida a volta das transmissões esportivas?

Cristiano de Menezes - Felizmente a presidente Teresa Cruvinel já determinou a volta das transmissões esportivas. Estamos em entendimentos para recuperar a cabine de transmissão do Maracanã, e cuidando do planejamento das transmissões em geral, de São Januário, do Engenhão, de onde quer que sejam.


BRN – Já existem nomes definidos, números de profissionais, e como será a feita a contratações desses profissionais?


Cristiano de Menezes - a empresa estuda a maneira como será feita a contratação da equipe. Precisamos de dez novos profissionais que deverão se somar aos nossos três bravos resistentes, Carlos Borges, Mário Silva e Waldir Luiz. A esta altura do campeonato (literalmente), a volta das transmissões é uma perspectiva para o início de 2009. O importante é que, enfim, poderemos corrigir este grande erro. É impressionante o volume de reclamações que nos chegam, de todo o país. Ainda hoje você encontra torcedores dos clubes do Rio de Janeiro em todo o Brasil e isso se deve às transmissões da Rádio Nacional. E todo mundo sabe que essas paixões pelos clubes são transmitidas para as gerações seguintes. O sujeito pode torcer pelo time de sua região, mas é muito comum que torçam por um clube do Rio. Isso porque herdou do pai, do tio, da mãe, dos avós... Por isso sempre foi especial ouvir os jogos pela Nacional. Há um significado muito especial mesmo nisso. O romantismo da paixão do torcedor, que de longe, é transportado para um jogo no "Maraca". E essa tradição foi construída ao longo dos anos por profissionais como Antonio Cordeiro, Oduvaldo Cozzi, Doalcey Camargo, João Saldanha, Jorge Cury, José Carlos Araújo... pôxa... tantos craques da "latinha"... artistas da narração, que sempre levaram, a emoção dos estádios aos rincões mais distantes do país. Antes dessa interrupção, a Nacional só tinha deixado de transmitir jogos no governo Collor... Seria uma grande contradição que o mesmo governo que anunciou e promoveu a revitalização da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, fosse responsabilizado historicamente pela interrupção das transmissões esportivas. Aliás, este, além de outros equívocos, foi um dos principais fatores para que a Rádio Nacional voltasse a ter índices tão baixos de audiência. A narração esportiva tem uma capacidade imensa de atrair a audiência, arregimentar grande público. Tem o potencial, inclusive, de se tornar um dos mais eficientes canais de divulgação de políticas públicas. Em meio ao jogo, o locutor pode fazer menção a campanhas das mais diversas, e isso, no ritmo da jogada, na respiração do jogo, no momento em que uma bola sai para lateral, pela linha de fundo, ou em qualquer dos muitos momentos em que a partida é interrompida. Tenho certeza que o presidente Lula deve pensar o mesmo.

Ouça á Rádio Nacional AM 1.1130KHz do Rio de Janeiro no endereço: http://www.radiobras.gov.br/
ou
RÁDIO NACIONAL

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